Série
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RA
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Nome
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9C
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000109410549-1/SP
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BRUNA DE PAULA FRAZAO
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9C
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000110144479-4/SP
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CHRISTYAN SIMONCELO GUIMARAES
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8C
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000110129935-6/SP
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CLEVTON FRANCISCO MOTA
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8A
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000110498019-8/SP
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DAVI SANTOS VALADAO
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9A
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000110159061-0/SP
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ENZO DE SOUZA SANTOS
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9C
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000109399669-9/SP
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GABRIELLA VITORIA MOREIRA ALVES
LIMA
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8D
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000110129940-X/SP
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GIOVANNA KAMILLY SANTOS FERREIRA
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9C
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000109397540-4/SP
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GUILHERME ALVES RIBEIRO
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8C
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000110141760-2/SP
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GUILHERME LIMA DA SILVA
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9d
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000112220254-4/SP
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IGOR DA SILVA RODRIGUES
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7A
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000110142408-4/SP
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JEAN VITOR FIUZA BORGES
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8B
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000109404832-X/SP
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JESSICA BATALHA MARTINS
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9A
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000108393514-8/SP
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JHONATAN DA SILVA SOBRAL
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9A
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000115084102-3/SP
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JONATAS GABRIEL SILVA SANTOS
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9A
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000109404817-3/SP
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JOSE JHONATAN DA SILVA
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9B
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000108055500-6/SP
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KALISÚLA YASMIN DA SILVA SOBRAL
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8C
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000112392120-9/SP
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KAMILA DE ALENCAR CORREIA
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9C
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000110614636-0/SP
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KAUANY IASMYN TEOFILO BONFIM
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9A
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000109402985-3/SP
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LETICIA CORREA FREIRE
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8B
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000113527364-9/SP
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LUAN ELENILDO FERREIRA DA SILVA
PINTO
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8C
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000112205785-4/SP
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LUCAS DE ASSIS ROCHA
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9C
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000109398646-3/SP
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MATHEUS FARIAS DO NASCIMENTO
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9d
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000110142668-8/SP
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MURILO NUNES CAVALCANTE RAMOS
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7A
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000112214082-4/SP
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OLAVO MIRANDA MENDES
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8C
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000109403096-X/SP
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PAULO DANIEL MARTINS ANDRE
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7A
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000110129997-6/SP
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PAULO SERGIO DE CARVALHO FILHO
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8D
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000110045468-8/SP
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PEDRO HIGOR SANTOS MAIA
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9d
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000112226691-1/SP
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RAYSSA SOARES DA SILVA
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8B
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000112214244-4/SP
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THALYTA MENDES MOREIRA
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9C
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000109407566-8/SP
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THOMASSON DE OLIVEIRA RIOS
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9C
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000110160035-4/SP
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TIAGO FERREIRA DE LIMA
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8B
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000112365735-X/SP
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VANDERLEY ANTONIO BERSI
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9B
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000110465206-7/SP
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VINICIUS LIMA DOS SANTOS
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9d
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000105998668-1/SP
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VINICIUS SOUZA MIRANDA
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8A
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000109401138-1/SP
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VINICIUS STEVAN SILVA
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Apresentação da eletiva
Olá turma, espero que todos estejam bem! Estamos enfrentando essa quarentena com muita garra e estamos juntos para vencer mais essa fase que vai passar. No momento estamos um pouco estressados de ficar em casa, mas vamos aproveitar esse tempo para viajarmos pelo mundo da imaginação, vamos viajar através dos livros, vamos criar atividades produtivas para que possamos interagir com quem está ao nosso lado. E em breve voltaremos para a escola!
Ler é viajar pelo mundo sem sair do lugar!
Esse tema traz para nós várias ideias... podemos ir além da imaginação, lendo, escrevendo, criando as nossas viagens para lugares que sonhamos, realizar, podemos criar a nossa história em diversas áreas. Ler, escrever um livro sobre os nossos sonhos. Usar nossa criatividade, pois esse tema abre o mundo para nós.
Sobre a professora
Sou a Professora Lourdes, sou formada em administração e Letras, trabalhei em empresas privadas na área bancária, administrativa e logística, lecionei em escola particular, e hoje atuo na Escola Estadual.
Aprendo todos os dias um pouco com os professores, alunos, mídia e viajo por meio dos livros. Mesmo lecionando a distância e com toda dificuldade que estamos enfrentando, estamos vivendo e vencendo um dia de cada vez, pois a leitura nos enriquece em cultura, sabedoria e nos enobrece.
Aulas do 4º bimestre
SEI - Culminância 11/12/2020
Culminância 27/11/2020
Período de 09/11 a 20/11
Para acessar a atividade, clique no link abaixo:
Período de 26/10 a 06/11
Para acessar a atividade, clique no link abaixo:
Aulas do 3º bimestre
SEMANA DE ESTUDOS INTENSIVOS - DE 05/10 A 09/10
Clique no link para fazer acessar o conteúdo:
https://drive.google.com/file/d/1arlmhyEEKrO6l4juhwVqs82ZlGY6CBeP/view?usp=sharing
Semana de atividades avaliativas - de 28/09 a 02/10
Para conhecer a avaliação, clique no link
Período de 14/09 a 25/09
Para acessar a atividade, clique no link abaixo:
Período de 31/08 a 11/09
Para acessar a atividade, clique no link abaixo:
https://drive.google.com/file/d/1Ga3A1UmenOZvIGfEHlK_0v0GOpQ3sWdz/view?usp=sharing
Período de 10/08 a 21/08
Para acessar a atividade, clique no link abaixo:
https://drive.google.com/file/d/1YiF4d_Tf9FYSAUl_Vf6oIZwzxNzZTCwv/view?usp=sharing
Aulas do 2º bimestre
Aula do dia 31/07
Para acessar a atividade, clique no link abaixo:
Aula do dia 24/07
Avaliação
Para acessar a atividade, clique no link abaixo:
https://drive.google.com/file/d/1_Ok-jR3zx_vYJoJVeYrtnUtLEGP1qEYI/view?usp=sharing
Aula do dia 17/07
Para acessar a atividade, clique no link abaixo:
https://drive.google.com/file/d/1kQAJzhKQ0tK3iKGhJdh065FEAMYoCA1F/view?usp=sharing
Aula do dia 10/07
Com base no chamado acima, vamos ler um
trecho do livro Viagem ao centro da Terra:
Resumo:
“O professor Otto Lidenbrock descobre
em um livro, um velho pergaminho com a revelação de que, partir da cratera de
um determinado vulcão na Islândia, era possível penetrar no centro da Terra e
explorá-la. Empolgado com essa descoberta, Lindenbrock, seu sobrinho e também
assistente Axel, partem da Alemanha à Islândia, lá se juntam a Hans, um guia
islandês, e iniciam, no dia 23 de Junho de 1863, uma expedição ao interior de
um vulcão com o objetivo de explorar as profundezas da Terra”.
Trecho: Desespero e escuridão
Tudo corria bem, até que
algo muito grave aconteceu comigo. Foi assim: no dia 7 de Agosto, atingimos um
trecho do túnel que era um pouco mais inclinado. Eu ia na frente, seguido por
meu tio. De repente, ao me virar, estava sozinho. Talvez tivesse andado muito
depressa e resolvi voltar para alcançar meus companheiros.
Andei durante quinze minutos e não os encontrei. Chamei por eles e não obtive resposta. Andei mais meia hora. Um silencio medonho reinava na galeria...
Eu ainda tinha alimento e água para três dias. Precisava fazer alguma coisa, mas não sabia se devia descer ou subir. Resolvi subir. Subi, mas não reconheci o caminho. Tive certeza de que aquela galeria não me levaria a lugar nenhum. Desesperado, sem enxergar direito e
muito nervoso, bati contra uma parede e caí.
Use
sua imaginação, e continue a história do centro da Terra, se coloque no lugar
do personagem.
Escreva
o que você acha que tem no centro da Terra.
Desenhe ou cole figuras para complementar seu texto.
Desenhe ou cole figuras para complementar seu texto.
Aula do dia 03/07
Cuidado com o que se deseja
Pedro era um garoto
muito arrogante; sempre reclamava de tudo e queria que as coisas fossem feitas
a sua maneira. Queria que todos ao seu redor fossem condescendentes com seus
caprichos e quando as coisas não saiam ao seu contento, tinha ataques tão
terríveis, que muitas vezes seus vizinhos pensaram em chamar a polícia para
contê-lo.
Um belo fim de tarde, logo
depois da escola, Pedro estava caminhando pela rua quando se deparou com uma
garrafa de formato anormal em cima do meio-fio: abaixou-se, pegou-a e como era
afobado, em vez de admirar o peculiar acabamento da garrafa, começou a
sacudi-la para ver se havia algo dentro. Porque não ouviu nenhum som, concluiu
que deveria estar vazia. Quando estava prestes a jogá-la fora, percebeu
ranhuras no casco, que era feito de vidro fosco e levantou a garrafa contra a
luz. Forçando a vista, percebeu alguns sinais que aos poucos foram se
convertendo em letras. Pôde ler então a mensagem. “Abra-me“!
O menino, convencido de que se tratava de uma
brincadeira, decidiu não obedecer ao comando de uma estúpida garrafa. Ainda com
o objetivo na mão, caminhou mais um quarteirão e estacou no meio do caminho. A
curiosidade ainda persistia. Escondeu-se atrás de um muro, olhou para todos os
lados e quando se convenceu de que estava sozinho, abriu a garrafa.
De dentro dela, saiu uma fumaça rosada que ao
se dissipar, revelou uma estranha criatura encantada que lhe disse que ele teria
direito a um desejo; apenas um desejo. Pedro muito esperto, soube
instantaneamente o que desejaria.
- Se é assim, quero ter o dom de poder realizar
todos os meus desejos, bastando para isso apontar simplesmente o meu dedo.
- Que assim seja, mestre! – disse a criatura
com um sorriso irônico, desaparecendo logo em seguida.
Pedro correu para casa, doido para começar a
realizar os seus desejos, agora que possuía esse fantástico poder.
Ao dobrar uma esquina, deu um encontrão em uma
menina. Refazendo-se do susto, ele viu que não era apenas uma menina; era
simplesmente a menina mais cobiçada do bairro, a mais linda da região, pela
qual Pedro era apaixonado.
- Agora vou me dar bem! – maquinou o menino,
murmurando para si.
Pedro, discretamente, apontou o dedo para a
menina e baixinho disse:
- Apaixone-se por mim.
A bela menina, como se estivesse em transe
hipnótico, lançou sobre Pedro um olhar de malícia e gemeu docemente:
- Ai, meu Deus! Que gato!
O menino, apesar de ter sido atendido em seu
desejo, mas ainda surpreso com o efeito que presenciava, encabulado, apontou o
dedo para si mesmo e disse:
- Gato? Eu?
A partir desse dia, a bela menina, quando
andava pelas ruas dali, era perseguida e assediada por um gatinho branco e
fofo, sempre a miar e a ronronar em volta de suas pernas e Pedro, menino
caprichoso e malcriado, para estranheza de toda a vizinhança, nunca mais foi
visto.
Atividades:
Leia o texto e escreva em seu caderno com ilustrações o que você
entendeu da história. Viaje pela leitura!
O que você faria se encontrasse uma garrafa peculiar e de dentro
dela saísse um gênio para realizar seus desejos?
Mencione um desejo que você almeja alcançar.
Aula do dia 26/06
O Conto que você vai ler narra um acontecimento marcante na
infância de um garoto.
Com base no título você consegue adivinhar qual foi esse
acontecimento?
A máquina da alegria
Foi quando eu tinha oito anos, em 1942, que dei a ideia para meu avô. Ele já era aposentado e dedicava o tempo a engenhar coisas no porão de sua velha casa. Vivíamos tempos difíceis por causa da guerra e quase todos os jovens da nossa cidade estavam nos campos de batalha, deixando as mães e as namoradas tristes e as sorveterias vazias.
— Vovô, por que você não inventa uma máquina da alegria? Uma em que a gente entrasse e se sentisse bem — disse eu naquele fim de tarde, quando já estávamos indo embora depois de um domingo em família. Eu sabia que ele era capaz, pois tinha trabalhado como projecionista de cinema e consertava brinquedos do parque de diversões.
Ele ficou pensativo por uns instantes e depois deu um daqueles seus sorrisos satisfeitos, dizendo: — Os homens têm inventado muitas máquinas da tristeza, que fazem os outros chorar. É compreensível que se faça uma máquina da alegria. Eu vou pensar em algo, afinal, o que eu perderia com isso? — e me deu um forte abraço de despedida. Dias depois ele me chamou para conversar sobre o assunto. Queria saber o que exatamente a máquina deveria fazer. Para mim, alegria eram as tortas de maçã que vovó fazia, era trocar figurinhas com meus amigos em frente ao cinema, antes do faroeste começar na matinê... esse tipo de coisa.
Como todo avô consegue ler os pensamentos dos netos, pelo menos até uma certa idade, ele sugeriu mais algumas alegrias que eu não lembrei no momento, como um bom banho de chuva numa tarde morna de verão, o cheiro de pão quentinho saindo do forno e a visão das primeiras formigas com asas que saem da terra anunciando o início da primavera. Juntos, fizemos uma lista bem grande com esses prazeres que só as crianças e os velhos percebem.
Passaram semanas e meses, e todos os dias meu avô entrava no porão
para trabalhar no projeto e só saía de lá para comer, dormir ou procurar nos
arredores da cidade as peças a serem usadas na construção. A vovó e meus pais
já estavam preocupados, achando que ele estava calejando as mãos e perdendo
suas horas de descanso à toa na construção de um simples presente para mim. Já
eu estava mais que ansioso e contava para todos que eu ia ganhar o melhor
brinquedo do mundo. E enfim chegou o dia tão esperado.
Fiquei com os olhos fechados até que tivesse a permissão de abri-los, então me deparei com uma estranha geringonça amarela no porão do meu avô. —- O que está esperando, meu neto?
Experimente!
Mais que depressa abri a porta da máquina e sentei no assento, enquanto recebia as pequenas instruções de como adicioná-la. Foi uma viagem maravilhosa, indescritível. O invento era melhor do que eu esperava. Todas as cores, cheiros e gostos da felicidades estavam ali: um para novo de tênis; uma serenata na varanda; história de fantasmas em frente à fogueira; pescaria no rio; fruta no pé; casa na árvore; bolinha de gude; bolo de chocolate; show de mágica; canto de cigarra;
ficar acordado até tarde; abraço apertado de avó... Era um mundo de sensações que, hoje eu sei, me deixavam satisfeito, contente, jubiloso, deleitado e com um sorriso enorme no rosto.
Naqueles dias, todos os meus amigos quiseram experimentar a máquina, chegando a formar uma fila de meninos e menina na casa de meus avós. Do lado de fora do brinquedo ouvíamos do felizardo da vez os seus “Oh!” e depois “Ah!” e ainda “Olhe pra isso!”, até que pequenas explosões e cheiro de queimado surgissem e fôssemos obrigados a desligar por um tempinho, para não sobreaquecer o motor.
Mas havia um homem na cidade muito mau, de quem todas as crianças tinham medo. Ele vivia com um saco nas costas, negociando sucatas e objetos usados, mas tínhamos certeza de que era ele o terrível homem do saco, de quem nossas mães tanto falavam quando não queríamos tomar banho ou dormir cedo. Naquele saco imundo não teria só sucata, mas as vezes também devia haver algum menino desobediente.
Pois esse monstro ficou sabendo da máquina da alegria e resolveu
roubá-la.
Entrou de mansinho no porão, na calada da noite e levou a invenção do meu avô em sua carroça. Tomei um susto quando cheguei no dia seguinte logo pela manhã, como sempre fazia, e não achei nada no lugar onde ela costumava ficar. Por dias a fio eu chorei e também choraram todas as crianças da cidade pela falta que a máquina nos fazia.
Uma semana depois ela foi encontrada em uma cabana no meio da floresta, o abrigo do Jacinto sucateiro, como era conhecido o homem do saco. Pelo que pude entender, o malfeitor queria desmontar a máquina para vender as peças, mas depois de ter começado o serviço, resolveu experimentá-la para saber o que ela fazia.
Imagino que ele também deve ter ficado fascinado com a experiência. De tão embasbacado com o efeito sobre sua mente e corpo, nem deve ter percebido a fumaça saindo do motor e o ruído nas engrenagens. Ele devia estar se sentindo livre como um pássaro voando, ou preso no gostoso abraço de sua mãezinha quando o fogo tomou conta da engenhoca e se espalhou pela cabana.
Depois de tudo isso, meu avô disse que não poderia construir outra máquina da alegria, pois
algumas peças seriam impossíveis de se achar. O tempo foi passando e fui sentindo cada vez menos falta das sensações fantásticas que pude sentir dentro daquela grande caixa amarela, até me esquecer que um dia ela já existira. Mas hoje seria ótimo se eu pudesse entrar nela outra vez e, pelo menos por alguns curtos instantes, esquecesse que aquele meu mundo, naquela cidadezinha, não existe mais, assim como não está mais aqui meu velho avô, que me alegrava tanto com os brinquedos que criava e com os abraços que me dava.
Autor: Luiz Fernando Riesemberg: A máquina da alegria/ 2006
1) Após a leitura do texto, suas hipóteses sobre o acontecimento narrado no conto se confirmaram?
2) O conto envolve o leitor na trama e aumenta sua curiosidade sobre o desfecho.
- Isso aconteceu com você? Comente.
- Você se surpreendeu com o final da história?
3) “Os homens têm inventado muitas máquinas da tristeza, que fazem chorar."
- Em sua opinião, a que tipo de máquina o personagem estava se referindo?
- Se você tivesse idealizado a máquina, o que você gostaria que ela fizesse?
- Em sua opinião, por que a máquina fazia as pessoas voltarem justamente às lembranças da infância?
Obs: Expresse as suas respostas através de postagens com fotos, figuras, um vídeo, e até mesmo em seu caderno.
Aula do dia 19/06
Habilidade: Escreva no seu livro a sua compreensão do texto do livro “O Pequeno
príncipe”.
príncipe”.
Objetivo: Continuar a desenvolver e compreender o tema.
Recursos Didáticos: Figuras ou desenhos para colagem.
Avaliação: Alunos serão avaliados pelo retorno das atividades pelos canais digitais:
blog da escola, whatsapp, google classroom.
blog da escola, whatsapp, google classroom.
Orientações: Leia o texto abaixo extraído do livro “O Pequeno Príncipe”, escreva
em seu livro o que compreendeu da leitura.
em seu livro o que compreendeu da leitura.
Pode postar ilustrações como desenhos e figuras.
Capitulo XXI
E foi então que apareceu a raposa: - Bom dia, disse a raposa. - Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada. Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira... - Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita... - Sou uma raposa, disse a raposa - Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste - Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda. - Ah! desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou: - Que quer dizer "cativar"? - Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras? - Procuro os homens, disse o principezinho - Que quer dizer "cativar"? - Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem - Tu procuras galinhas? - Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"? - É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços. - Criar laços? Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor.. . Eu creio que ela me cativou ... É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra ... - Oh! não foi na Terra, disse o principezinho. A raposa pareceu intrigada: - Num outro planeta? - Sim. - Há caçadores nesse planeta? - Não. - Que bom! E galinhas? - Também não. - Nada é perfeito, suspirou a raposa. Mas a raposa voltou à sua idéia. - Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo ... A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe: - Por favor... cativa-me disse ela. - Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer. - A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos, Se tu queres um amigo, cativa-me! Que é preciso fazer? perguntou o principezinho. É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto ... No dia seguinte o principezinho voltou. - Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração ... É preciso ritos. - Que é um rito? perguntou o principezinho. - É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa, É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias! Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse: - Ah! Eu vou chorar. - A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse ... - Quis, disse a raposa. - Mas tu vais chorar! disse o principezinho. - Vou, disse a raposa. - Então, não sais lucrando nada! - Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo. Depois ela acrescentou: - Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo. Foi o principezinho rever as rosas: - Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo. E as rosas estavam desapontadas. - Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa. E voltou, então, à raposa: - Adeus, disse ele... - Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos. - O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar. - Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante. - Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar. - Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa... - Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho - a fim de se lembrar.
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Aulas do 1º bimestre (em ordem de data)
Aula 1 - dia 08/05
Habilidade: Ler de forma autônoma e compreender, selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes.
Objetivo: Despertar a curiosidade, a criatividade e autonomia na leitura e escrita dos alunos.
Orientações:
1 – Descreva um lugar que você deseja conhecer, coloque figuras, fotos, personagens, vá além da sua imaginação.
2 – Dentro da profissão que você deseja exercer quando crescer, quais os lugares que deseja incluir para fazer o melhor dentro da sua escolha profissional?
Aula 2 - dia 15/05
Habilidade: Utilizar o conhecimento para escrever o primeiro capítulo de uma história inesquecível, viajando para lugares através da leitura.
Objetivo: Compreender a leitura e o que pretende desenvolver com o tema.
Recursos Didáticos: Cópia para leitura de um texto, mensagens de quem teve essa experiência, fotos, figuras
Avaliação: Alunos serão avaliados pelo retorno das atividades pelos canais digitais: blog da escola, whatsapp, google classroom.
Orientações:
1 – Escreva o primeiro capítulo do seu sonho em conhecer lugares, use a sua imaginação.
2 – Faça um livro como a aula de Eletiva que vimos no Centro de Mídia, envolva sua família em sua viagens com fotos ou desenhos.
Aula 3 - dia 22/05
Habilidade: Desenhar ou postar fotos de viagens de lugares que você gostaria de estar.
Objetivo: Continuar a desenvolver e compreender o tema.
Recursos Didáticos: Fotos ou figuras do lugares que constam no texto.
Avaliação: Alunos serão avaliados pelo retorno das atividades pelos canais digitais: blog da escola, whatsapp, google classroom.
Orientações: Leia o texto abaixo extraído do livro “O Pequeno Príncipe”, escreva o que você sentiu e conseguiu imaginar com a leitura.
Pode postar ilustrações também.
Certa vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem, "Histórias Vividas", uma imponente gravura. Representava ela uma jiboia que engolia uma fera. Eis a cópia do desenho. Dizia o livro: "As jiboias engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida, não podem mover-se e dormem os seis meses da digestão." Refleti muito então sobre as aventuras da selva, e fiz, com lápis de cor, o meu primeiro desenho. Meu desenho número 1 era assim: Mostrei minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes fazia medo. Responderam-me: "Por que é que um chapéu faria medo?" Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jiboia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jiboia, a fim de que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações. Meu desenho número 2 era assim: As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jiboias abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo, à gramática. Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma esplêndida carreira de pintor. Eu fora desencorajado pelo insucesso do meu desenho número 1 e do meu desenho número 2. As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, estar toda hora explicando. Tive pois de escolher uma outra profissão e aprendi a pilotar aviões. Voei, por assim dizer, por todo o mundo. E a geografia, é claro, me serviu muito. Sabia distinguir, num relance, a China e o Arizona. É muito útil, quando se está perdido na noite. Tive assim, no correr da vida, muitos contatos com muita gente séria. Vivi muito no meio das pessoas grandes. Vi-as muito de perto. Isso não melhorou, de modo algum, a minha antiga opinião. Quando encontrava uma que me parecia um pouco lúcida, fazia com ela a experiência do meu desenho número 1, que sempre conservei comigo. Eu queria saber se ela era verdadeiramente compreensiva. Mas respondia sempre: "É um chapéu". Então eu não lhe falava nem de jiboias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Punha-me ao seu alcance. Falava-lhe de bridge, de golfe, de política, de gravatas. E a pessoa grande ficava encantada de conhecer um homem tão razoável.